Consumo responsável
Assim que chegamos ao mundo, já nos tornamos consumidores. Consumimos ainda sem a nossa consciência formada.
E ao deixarmos esse mundo, consumimos até o último instante de nossas vidas.
Entretanto, diante dessa vida abundante de consumo, mais importante do que consumimos ou quanto consumimos, é a maneira como escolhemos de quem iremos consumir e o impacto de nossas escolhas para o mundo e para as gerações futuras.
É o que chamamos de consumo responsável.
Significa adquirir produtos e serviços eticamente corretos, ou seja, cuja elaboração não envolva a exploração de seres humanos, animais, não provoque danos ao meio ambiente e que sejam produzidos por empresas sustentáveis.
Ao comprar um produto ou contratar um serviço, você pesquisa sobre as práticas da empresa fabricante? Como ela atua socialmente e ambientalmente?
Quantas pessoas ao entrarem em uma loja fazem as seguintes perguntas ao vendedor:
“Essa empresa gera crédito de carbono?”
“Quais são as ações sociais dessa marca?”
Certamente a resposta será não. Ainda não despertamos essa consciência para o impacto de nossas escolhas para o meio ambiente, para a sociedade ou para as próximas gerações.
Porém, existem muitas empresas com boas práticas no mercado. Empresas que investem na sustentabilidade e ética nos negócios.
No segmento de cama box e colchões, as empresas associadas à Abicol (Associação Brasileira das Indústrias de Colchões) que comprovam boas práticas de produção e comercialização, recebem um selo de empresa ética. Comprar dessas empresas significa apoiar práticas leais aos trabalhadores, aos consumidores, a sociedade e ao meio ambiente.
Consumir de forma responsável exige de todos nós uma mudança de comportamento, onde os interesses individuais como por exemplo a vantagem do preço baixo, a oportunidade de lucrar mais e a visão imediatista, dão lugar a interesses coletivos, como enxergar o preço justo por uma oferta de valor que traz consigo ações que contribuem para melhorar a vida das pessoas e preservar os recursos naturais.
Compreender o lucro em toda sua essência, como resultado legítimo por consequência de práticas éticas junto ao mercado. E, por fim, deixar de olhar para a sua árvore para poder enxergar a floresta.
Esse comportamento deve estender-se por todas as cadeias produtivas. Fabricantes devem associar-se à fornecedores que aplicam em seus negócios a ética e a sustentabilidade. Fornecedores como a Alutec.
Alexandre França.
